TECNO BREGA - O PARÁ REINVENTANDO O NEGÓCIO DA MÚSICA.
Autores: RONALDO LEMOS e OONA CASTRO.
Autores: RONALDO LEMOS e OONA CASTRO.
Belém do Pará (no Norte do país) reúne o tradicional e o moderno, o antigo e o novo, tudo em um arranjo sem igual.
É de lá que veio a banda Calypso, formada por Joelma, nos vocais, e Chimbinha, na guitarra. Antes da Calypso,
Chimbinha foi guitarrista oficial da maior parte das bandas bregas de Belém.
Ele também teve uma breve carreira solo, com o lançamento do CD Guitarras que Cantam, em 1998 – uma obra de guitarrada, ritmo popular em toda a Amazônia na década de 1980, antes da era da lambada.
Uma pesquisa realizada pela Data-Folha em 2007, apontou a Calypso como a banda mais ouvida do Brasil. Até aí, nada de novo. Poderia tratar-se de mais um sucesso promovido pela indústria cultural. É por trás desse sucesso que está o dado mais curioso sobre a história do Calypso.
Joelma e Chimbinha inventaram um novo jeito de gravar e distribuir músicas. A dupla, formada pela loira extravagante e um experiente guitarrista, começou a gravar e vender sem apoio de uma gravadora.
Criaram seu próprio selo e distribuíram seus CDs para grandes supermercados populares, freqüentados por seus fãs.
A fórmula inovadora deu certo. Vendidos a preços baixos – entre R$ 5,00 e R$ 10,00 – os CDs não pararam nas prateleiras.
A fórmula inovadora deu certo. Vendidos a preços baixos – entre R$ 5,00 e R$ 10,00 – os CDs não pararam nas prateleiras.
Quando já haviam estourado entre as classes populares do Pará e outros estados do Nordeste, foram convidados pela produção do “Domingão do Faustão” para se apresentarem no programa.
Do estúdio para todo o Brasil, atingindo um público de todas as idades, sexos e gostos.
Na revista Rolling Stone, em uma conversa com o Faustão, Ricardo Franca Cruz revelou que quando a publicação foi lançada, “a grande pergunta dos jornalistas (…) de todo o Brasil era: a Banda Calypso vai ser capa algum dia ?”
Na revista Rolling Stone, em uma conversa com o Faustão, Ricardo Franca Cruz revelou que quando a publicação foi lançada, “a grande pergunta dos jornalistas (…) de todo o Brasil era: a Banda Calypso vai ser capa algum dia ?”
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