domingo, 10 de junho de 2018

GLADYS KNIGHT & THE PIPS





Conjunto musical de Atlanta, Georgia, que permaneceu ativo (1952-1989), nas paradas musicais e atuando no circuito por quase quatro décadas, fazendo os estilos: rhythm & blues e soul music
Começando como simplesmente The Pips em 1952, derivado do apelido de um primo, os membros fundadores eram Gladys Knight, o irmão Merald "Bubba" Knight, a irmã Brenda Knight e os primos William e Eleanor Guest.

Depois de alguns anos apresentando-se em shows de talentos, o grupo assinou com a Brunswick Records em 1957, gravando alguns singles que não conseguiram fazer sucesso. 

Brenda Knight e Eleanor Guest acabaram sendo substituídos por outro primo, Edward Patten e um não-parente, Langston George, em 1959.
"Every Beat of My Heart". 

Depois que o single foi lançado em três gravadoras diferentes, eles mudaram seu nome para Gladys Knight & the Pips em 1961. Langston George deixou o grupo no mesmo ano e Gladys Knight saiu em 1962 para começar uma família com o músico Jimmy Newman. 

Knight voltou em 1964 e esta formação continuou até a dissolução do grupo. ."I've Got to Use My Imagination" (Eu tenho que usar minha imaginação) e seu hit número um, "Midnight Train to Georgia".e Knight embarcou em uma carreira solo de sucesso.

Esta formação produziu o primeiro single do grupo.
Em 1973, gravaram os sucessos: "Best Thing That Ever Happened to Me" (Melhor Coisa que já Aconteceu Comigo).

Em 1989, separaram-se com os Pips aposentando-se.
Gladys Knight & the Pips são vencedores de vários Grammy e do American Music Award e foram indicados ao Hall da Fama do Rock and Roll em 1996 e ao Hall da Fama de Grupo Vocal em 2001.




domingo, 21 de janeiro de 2018

VITA DI LUIGI TENCO



VITA DI LUIGI TENCO (1938-1967).
Autor - ALDO COLONNA.
No dia 27 de janeiro de 2017 , completou-se 50 anos da trágica morte de Luigi Tenco, um dos mais queridos compositores de sua geração.
A vida de Luigi Tenco conta a história de um personagem fascinante e desconfortável, orgulhoso e desesperado, coerente até o fim, com uma personalidade forte.
Nesta biografia emerge não apenas o retrato do artista Tenco, mas também a história de sua vida existencial, até as circunstâncias, analisadas em detalhes, da morte violenta.
Uma edição, enriquecida por um material iconográfico que contém fotos inéditas, ilumina o significado de algumas músicas famosas, há muito mal interpretadas.
Cinquenta anos depois daquela noite de 27 de janeiro, a figura de Tenco continua a fascinar e continua a ser um ponto de referência fundamental no panorama da música italiana.
O emblema de uma qualidade cada vez mais rara na paisagem dominante e não é coincidência que o prêmio italiano mais importante dedicado aos cantores e compositores realmente tenha seu nome.
O prefácio do livro, publicado pela Bompiani, é editado pelo historiador Umberto Broccoli.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

DIARIO DI UN RAGAZZO ITALIANO



GIANNI MORANDI - DIARIO DI UN RAGAZZO ITALIANO. 
Autobiografia.do famoso cantor e compositor Pop dos anos 60.
Com a colaboração de MICHELE FERRARI.

Em cada etapa de sua longa e notável carreira, Gianni Morandi conseguiu inspirar na audiência um afeto realmente extraordinário, a ponto de suas músicas e sua imagem como um menino eterno serem agora parte da cultura nacional italiana.
Nesta autobiografia íntima e emocionante, ele conta a história de si mesmo como artista e homem, através de meio século de história : desde a sua infância através das dificuldades e do entusiasmo, do período pós-guerra até os primeiros triunfos musicais nos anos 60.
Fala de suas crises do sofrimento dos anos 70 para o encontro e a parceria com o compositor Mogol, o que o leva a uma nova maturidade artística. O que emerge é o retrato sincero de um homem capaz de grandes sonhos e paixões tenazes, sempre aberto a novos desafios.
Como quando, em 97, ele começou a correr e acabou participando da lendária maratona de Nova York: o que mais se poderia esperar de um homem que sempre viveu " a mil por hora" ?

RITA PAVONE - TUTTI PAZZI PER RITA.


RITA PAVONE já era uma estrela internacional, muito antes da excursão vitoriosa que fez ao Brasil onde realizou várias apresentações em shows e programas de TV.  Teve também um ruidoso romance com Netinho (baterista dos Incríveis). Dizem alguns que foi uma jogada promocional . Mas o certo é que a notícia foi divulgada em todos os jornais e revistas de grande circulação à epoca.  Mas aí entra na história o seu empresário Teddy Reno com quem ela casou-se , teve filhos desta união sua carreira consolidou-se definitivamente.


Quando a Itália descobriu essa menina ruiva com toda a sua força e energia, Rita Pavone tinha apenas dezessete anos e um desejo infinito de cantar. Talvez até mais determinado fosse o pai, Giovanni, que continuou matriculando-a nas competições, mesmo quando se demitiu a abandonar a música para um emprego mais seguro em uma camiseta em seu Turim. 

A vitória no Festival do Desconhecido de Ariccia de 1962, organizado pelo futuro marido Teddy Reno, marca o início de um caminho cheio de sucessos e satisfações: os sucessos inesquecíveis de Rita:


"Datemi un Martello", "Cuore", "Che m' Importa del Mondo", "Non é Facile avere 18 Anni" e muitas outras que entraram  na história da música italiana , bem como a sua interpretação em "Gian Burrasca" de Lina Wertmüller, as aparições em "Studio Uno" e "Stasera Rita!", no cinema ao lado de atores do calibre de Totò e Giancarlo Giannini,. 

Mas a Itália sempre foi muito pequena para Rita, um ícone pop antes do seu tempo: apresentou-se  cinco vezes no Ed Sullivan Show, ela lotou verdadeiros templos de música como o Carnegie Hall em Nova York e vendeu milhões de discosem todo o mundo. E se alguma vez parou por um algum momento foi apenas para planejar novas aventuras e voltar  com mais energia. 

Por ocasião de seus setenta anos, Rita queria dar um presente para si mesma, mas também para todos os seus fãs: é por isso que ela passou pelos estágios de sua carreira e resolveu fazer um registro desta carreira vitoriosa contida nesta biografia com a colaboração de Emilio Tarja.

domingo, 24 de dezembro de 2017

MUSA E MÚSICAS - A Mulher por trás da Canção.


Autora - ROSANE QUEIROZ.
A música brasileira é permeada de referências à figura feminina, carregando em si, muitas vezes, nome de mulheres em seus títulos ou expressões que nos fazem crer terem sido inspiradas por alguma musa desconhecida. Mas serão mesmo desconhecidas?
Movida por esse questionamento a jornalista Rosane Queiroz, uma apaixonada por música e por boas investigações, passou uma década investigando as verdadeiras histórias das musas inspiradoras de algumas das maiores canções do nosso país.
Paixões arrebatadoras, romances proibidos, corações partidos e muita beleza feminina fazem parte desse enorme recorte que constituem o livro, uma espécie de documento imperdível para todos os amantes da música e da história da cultura brasileira.
O livro "Musas e músicas – A Mulher por trás da Canção" desvenda memórias antigas e descobre a verdadeira inspiração para uma arte que se mantém eterna em sua poesia.
Saiba quem eram algumas dela:
LIGIA - que Tom Jobim imortalizou, era professora primária e, de fato, nunca andou com o compositor “pela praia até o Leblon”
ESPANHOLA, da canção de Guarabyra e Flávio Venturini, foi inspirada numa jovem que vendia ácido nas ruas nos anos 70
MADALENA- cantada por Ivan Lins, chamava de fato Vera Regina, ex-namorada do compositor Ronaldo Monteiro de Souza, parceiro de Ivan na canção.
ANNA JÚLIA - dos Los Hermanos, tem mesmo esse nome – mas o ar blasé com que é descrita, diz a própria, era só timidez.
PÉROLA NEGRA- de Luiz Melodia, foi composta para a amada que relutava em abandonar o namorado oficial.
DORA - do delicioso samba de Dorival Caymmi, foi uma passista de frevo, anônima, que ele viu da janela de um hotel.
DONA - escrita por Guarabyra, era uma estudante de veterinária que organizava festivais de música em Jaboticabal, interior de São Paulo

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

TECNO BREGA - O PARÁ REINVENTANDO O NEGÓCIO DA MÚSICA.

TECNO BREGA - O PARÁ REINVENTANDO O NEGÓCIO DA MÚSICA.
Autores: RONALDO LEMOS e OONA CASTRO.

Belém do Pará (no Norte do país) reúne o tradicional e o moderno, o antigo e o novo, tudo em um arranjo sem igual.
É de lá que veio a banda Calypso, formada por Joelma, nos vocais, e Chimbinha, na guitarra. Antes da Calypso, 
Chimbinha foi guitarrista oficial da maior parte das bandas bregas de Belém.
Ele também teve uma breve carreira solo, com o lançamento do CD Guitarras que Cantam, em 1998 – uma obra de guitarrada, ritmo popular em toda a Amazônia na década de 1980, antes da era da lambada.
Uma pesquisa realizada pela Data-Folha em 2007, apontou a Calypso como a banda mais ouvida do Brasil. Até aí, nada de novo. Poderia tratar-se de mais um sucesso promovido pela indústria cultural. É por trás desse sucesso que está o dado mais curioso sobre a história do Calypso.
Joelma e Chimbinha inventaram um novo jeito de gravar e distribuir músicas. A dupla, formada pela loira extravagante e um experiente guitarrista, começou a gravar e vender sem apoio de uma gravadora.
Criaram seu próprio selo e distribuíram seus CDs para grandes supermercados populares, freqüentados por seus fãs.
A fórmula inovadora deu certo. Vendidos a preços baixos – entre R$ 5,00 e R$ 10,00 – os CDs não pararam nas prateleiras.
Quando já haviam estourado entre as classes populares do Pará e outros estados do Nordeste, foram convidados pela produção do “Domingão do Faustão” para se apresentarem no programa.
Do estúdio para todo o Brasil, atingindo um público de todas as idades, sexos e gostos.
Na revista Rolling Stone, em uma conversa com o Faustão, Ricardo Franca Cruz revelou que quando a publicação foi lançada, “a grande pergunta dos jornalistas (…) de todo o Brasil era: a Banda Calypso vai ser capa algum dia ?”

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

EDY STAR - UMA ESTRELA DO GLITTER ROCK NACIONAL.


Edy-Star e Washington Morais na Virada Cultural - SP/2009 



EDY STAR - Cantor, ator, dançarino, produtor teatral e artista plástico.


Começou sua carreira artística em Salvador, para onde mudou-se ainda bem pequeno. No início dos anos 1960, na capital baiana, já se apresentava cantando nas rádios Sociedade da Bahia e Cultura da Bahia e foi numa delas que fez amizade com o também baiano Raul Seixas que integrava o grupo Os Panteras.

Edy-Star e seu LP "Sweet Edy" - Som Livre

Atualmente, Edy é o único remanescente do grupo intitulado "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista", criado por Raul Seixas, na época produtor da CBS Records. Miriam Batucada, Sérgio Sampaio e o próprio Raul já partiram prematuramente...


Edy-Star, Sérgio Sampaio, Miriam Batucada e Raul Seixas
                                    
Aos vinte anos fez um curso na Petrobrás onde chegou a trabalhar, um ano depois foi trabalhar em um circo, nessa época conheceu Caetano Veloso e sua família.


Em 1992 foi para Madri, na Espanha, onde morou por 18 anos. Lá trabalhou como mestre-de-cerimônias de cabarés.

Foi convidado pela Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo, para apresentar-se na Virada Cultural de São Paulo, em maio de 2009, e por sua performance refazendo todo o disco "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10", no evento "20 anos sem Raul". foi considerado um dos melhores shows da Virada Cultural do ano .



LP "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das 10"


Vídeo da música "Claustrofobia" de autoria de Roberto e Erasmo Carlos